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Voleibol na quadra, na areia e sentado
11 Junho 2015 | Por Carla Araújo
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The China womens volleyball team warms up Beijing 2008 Olympic Games Lecka Getty ImagesA prática esportiva se baseia nos valores olímpicos, como amizade, respeito e excelência. Os esportes contribuem para formar cidadãos que saibam a importância dos relacionamentos, apesar das diferenças de cada um, e tenham, em relação ao outro, sentimentos positivos como simpatia, empatia, honestidade, compaixão, confiança e solidariedade. Além disso, promovem o espírito do fair play (jogo limpo – respeito às regras do jogo) e a consciência dos próprios limites, da saúde e do meio ambiente, estimulando que se dê sempre o melhor de si tanto nas competições como na vida. 

Já os valores paralímpicos são determinação, coragem, igualdade e inspiração. Para os atletas paralímpicos, a confiança, o foco nos objetivos, a habilidade de enfrentar a dor e superar as dificuldades e a certeza de que todos serão tratados da mesma forma, apesar das divergências representadas por esses temas, são motivações para seguir a vida de maneira positiva.

Esses princípios permeiam a prática do voleibol e dos esportes derivados dele, como o vôlei de praia e o voleibol sentado, que, mesmo com origens distintas, compartilham fundamentos, sistema tático e pontuação.

História do voleibol

Treino Jaqueline Foto Alexandre ArrudaO voleibol foi criado em 1895, em Massachusetts, nos Estados Unidos, por William Morgan, com o objetivo de servir como uma alternativa de atividade física para pessoas que não aguentariam o contato físico constante do basquete – inventado alguns anos antes, no mesmo local. Recebeu primeiramente o nome de mintonette, mas foi rebatizado devido ao movimento de volear, de devolver a bola para o lado do adversário.

A prática se espalhou pelo mundo e ganhou regras diversas: em uma competição nas Filipinas, por exemplo, cada equipe chegou a ter 16 jogadores. Para solucionar essas divergências, foram criadas, em 1918, algumas determinações universais, como o número de atletas em cada lado e a limitação de três toques na bola por equipe antes de ela cruzar a rede. Em 1933, a União Soviética realizou seu primeiro campeonato nacional, mas foi na Tchecoslováquia que o bloqueio foi usado pela primeira vez.

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB), fundada em 1947, unificou as regras e regulamenta as competições até hoje. Em 1964, na edição de Tóquio dos Jogos Olímpicos, o esporte entrou no programa masculino e feminino.

O vôlei de praia

A versão praiana do voleibol surgiu na década de 1920, na cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos. No início, os jogos contavam com equipes de seis pessoas, porém a competição entre duplas se mostrou ideal pela agilidade. Em 1947, na Califórnia, foi realizada a primeira competição oficial. Nos anos 1950, em cinco praias californianas, apareceu o primeiro circuito da disciplina. A partir de 1975, patrocinadores começaram a se interessar pela modalidade, que começou a crescer profissionalmente.

O Brasil, em 1986, sediou o primeiro torneio-exibição internacional com a chancela da FIVB. O esporte, que já era popular por aqui, ganhou ainda mais adeptos, e atletas das quadras começaram a migrar para a areia. Em 1992, um campeonato paralelo aos Jogos de Barcelona foi o primeiro passo para incluir o vôlei de praia no programa olímpico. O Comitê Olímpico Internacional, percebendo a grande quantidade de público crescente a cada torneio, incluiu a modalidade em 1996, em Atlanta, Estados Unidos, com disputas para homens e mulheres.

Voleibol sentado

voleibol sentado

Em 1956, na Holanda, a fusão entre o voleibol convencional e o sitzbal – esporte alemão sem rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada, que jogam sentadas – deu origem ao voleibol sentado. As primeiras competições internacionais aconteceram em 1967, porém, só em 1978 a modalidade foi reconhecida pela Organização Mundial de Esportes para Deficientes. O esporte entrou nos Jogos Paralímpicos em 1980, em Arnhem, na Holanda, com disputas somente para homens. As competições femininas passaram a fazer parte do programa apenas em 2004, em Atenas.

Competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores, e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora, como sequelas de poliomielite, por exemplo. A quadra é menor em relação à convencional, com 10m x 6m, e a rede fica a 1,15m do solo no masculino e a 1,05m no feminino. Os atletas devem permanecer sempre sentados em quadra e é permitido o contato de suas pernas com as do adversário, contanto que um não atrapalhe o jogo do outro. Curiosamente, no voleibol paralímpico o saque pode ser bloqueado.

 

Fontes: Comitê Olímpico Brasileiro, Confederação Brasileira de Voleibol e Guia Escolar Paralímpico.

 
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