ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Facebook
Instagram
Twitter
Ícone do Tik Tok

Escolas de samba mirins: brincando com seriedade
18 Fevereiro 2014 | Por Luís Alberto Prado
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp

Imperio do_futuro

Quem conhece bem o universo das escolas de samba mirins do Rio de Janeiro é o carnavalesco Sidiney Rocha. Graduado em Indumentária, professor de Artes, estilista e pós-graduado em Figurino e Carnaval, além de trabalhar como artista convidado no Departamento Cultural da Uerj, passou por diversas agremiações, começando suas atividades em 1997, na Herdeiros da Vila.

“O convite para participar dos desfiles das escolas mirins partiu da Dinorah Lemos, então presidente e fundadora da agremiação. O enredo escolhido, na época, foi Um Sonho de Ouro 2004.”

Segundo Sidiney, em sua estreia tudo deu tão certo que o artista passou a se dedicar à área de figurino. Como aperfeiçoamento, ingressou no curso de Estilismo Industrial no Senai Cetiqt. Mas os contratempos não tardaram a surgir pelos caminhos do artista.

“O maior problema ainda é conseguir recursos financeiros para aquisição de materiais. Mas precisamos sempre ir adiante para viabilizar cada apresentação. Na divisão das alas, temos critérios de idade e tamanho. Para cada ala, são disponibilizados quatro adultos que darão apoio, tanto nos ensaios quanto no desfile, para, assim, garantir um espetáculo de sucesso. Não podemos esquecer que estamos lidando com integrantes cuja faixa etária varia de 5 a 17 anos.”

Ação dos mais velhos

Para ele, tanto trabalho vale a pena, pois os componentes tiram um grande proveito dos desfiles: “Por exemplo, como o tema do enredo é voltado para contar parte da nossa história ou homenagear uma personalidade pública, temos certeza de que o que foi aprendido não ficará esquecido, possibilitando às crianças exercitar o conhecimento de uma forma lúdica e prazerosa”.

A presença dos mais velhos nas escolas mirins vai além de coordenar a geração de conteúdos multidisciplinares para a garotada.

“Os adultos se envolvem ativamente em várias frentes, ao longo do ano. Seja na inscrição das crianças, na organização de quadra, na elaboração do concurso de passista e mestre-sala ou nos ensaios de bateria, além de participar das reuniões semanais da Associação das Escolas de Samba Mirins da Cidade do Rio de Janeiro.”

Sobre o próximo desfile, Sidiney adianta: “A novidade é que a maioria das escolas irá prestar homenagem à Copa de 2014”.

Voltar à matéria principal

 
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp