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MultiRio marca presença no Festival LED 2025
27 Junho 2025 | Por Thaisa Barreto
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Foto. Três meninas de uniforme escolar entrevista mulher adulta.
Estudantes de escolas da rede pública do Rio de Janeiro participaram da cobertura do Festival LED como jovens repórteres - Foto: Acervo MultiRio


Papel, caneta e um celular na mão. Assim os estudantes participantes da ANDAR (Agência de Notícias dos Alunos da Rede), iniciativa da MultiRio, voltada à educação midiática e ao protagonismo estudantil, participaram do Festival LED 2025 como jovens repórteres, na sexta-feira (13) e sábado (14), na Praça Mauá. Ao longo da programação, realizaram entrevistas, participaram de uma roda de conversa e acompanharam diferentes atividades.

Estudantes das escolas GET Dulce de Araújo, de Campo Grande (projeto Amigos Unidos News); GEO Nicarágua, de Realengo (projeto Nicarágua em Movimento); e Escola Municipal Manoel Bonfim, de Del Castilho (projeto Se Liga, Manoel Bonfim) participaram da cobertura como jovens repórteres, circulando por diferentes espaços do Festival. A experiência incluiu entrevistas com o público, registro das atividades do LED Dialoga, participação em uma roda de conversa no estande do Instituto Palavra Aberta e acompanhamento da oficina “Crescer sem Violência – Segurança e Proteção Digital”, promovida pela Fundação Roberto Marinho e Canal Futura. Durante a oficina, conduzida por Cínthia Sarinho, foram debatidos temas como exposição indevida de imagens, violência online e os desafios trazidos pela inteligência artificial em práticas de cyberbullying.

“Falar de educação midiática é também tratar da formação ética, da escuta e da construção de um olhar mais crítico e participativo sobre o mundo. Durante o Festival LED, estivemos em diálogo com diferentes vozes da educação e da comunicação, reforçando a importância de incluir os jovens nesses espaços”, afirmou Maíra Moraes, diretora-presidente da MultiRio. Maíra, inclusive, integrou a mesa “Juventudes e Educação com Mídias: protagonismo digital e letramentos para a cidadania ativa”, realizada no auditório do Museu de Arte do Rio, ao lado de Pilar Lacerda, secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e de Márcio Gonçalves, jornalista, professor e doutor em Ciência da Informação. A atividade foi mediada por Patrícia Blanco, presidente executiva do Instituto Palavra Aberta.

Foto. Em primeiro plano plateia de costas. Ao fundo, palco com palestrantes.
Maíra Moraes, diretora-presidente da MultiRio, participou de mesa sobre educação midiática - Foto: Renan Prado


Para Gabriel Portela, aluno do GEO Nicarágua, o projeto ANDAR ampliou suas perspectivas. “É uma oportunidade, e quando me chamaram, abracei forte. O projeto me leva além da escola. Eu me sinto inserido em algo que não é só para crianças. A oficina, por exemplo, trouxe temas que eu vivo e vejo acontecer com meu irmão, mas que são pouco comentados”, contou.

A vivência será transformada em um artigo que será publicado no site da Fundação Roberto Marinho nas próximas semanas, reforçando a proposta pedagógica da ANDAR. Desenvolvida pela MultiRio, a iniciativa estimula a escuta ativa, a produção de conteúdo e o olhar crítico sobre a mídia entre estudantes da rede pública. “A publicação do artigo no site da Fundação Roberto Marinho fortalece essa proposta e reafirma o valor da autoria estudantil como parte do debate público”, completou Maíra.

“A participação dos estudantes da ANDAR na cobertura do Festival LED foi uma atividade pedagógica muito importante. O trabalho da Multirio é pioneiro ao pensar e realizar produções e discussões sobre o uso das mídias na educação. Temos um acordo de cooperação por meio do qual temos nos fortalecido mutuamente na troca de conteúdo, práticas e experiências, e a ANDAR é um pilar muito importante nessa relação. Nossa parceria é muito importante para a Fundação Roberto Marinho. Estou certa de que a experiência da cobertura da ANDAR fortalece habilidades importantes para a formação desses estudantes nas áreas de linguagem, pensamento lógico, habilidades socioemocionais, bem como de leitura e análise de contexto. Essas habilidades foram desenvolvidas em diálogo com o cotidiano repleto de significado”, reforça Bia Lima, supervisora de inclusão educacional da Fundação Roberto Marinho.

 
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