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Foto: Alexandre Macieira | Riotur
Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
Foto: Alexandre Macieira | Riotur
Resultado de um projeto escolhido em concurso nacional, o Estádio Mário Filho foi inaugurado em 1950, especialmente para sediar a Copa do Mundo de Futebol. À época, era o maior estádio de futebol do mundo, chegando a receber 200 mil expectadores (atualmente, a capacidade máxima é de 78 mil).
Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro foram os autores do projeto que se tornou paradigma para a arquitetura mundial por sua integração entre a solução estrutural e a marcante expressão formal, apresentando formato oval, com nervos estruturais, um conjunto de acessos, de rampas e de marquises, todos em concreto.
Em dezembro de 2000, o estádio foi inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Depois disso, passou por duas grandes obras de modernização. A primeira, para os Jogos Pan-americanos de 2007, quando houve a ampliação do setor de cadeiras e a extinção da “geral” – de onde se assistia ao jogo de pé, junto do campo. A segunda, em 2014, para a Copa do Mundo de 2016, ocorreu em meio a grandes e polêmicas reformulações. Os anéis foram extintos, toda a estrutura foi restaurada, a marquise original foi substituída por lona tensionada de fibra de vidro e novas rampas de acesso e camarotes, além de placares eletrônicos, foram instalados.
O complexo do Maracanã inclui o Museu do Futebol, a Calçada da Fama, além dos equipamentos esportivos Parque Aquático Julio Delamare, Estádio de Atletismo Célio de Barros e Ginásio Gilberto Cardoso (Maracanãzinho).
Fontes: Arena Maracanã / Fernandes Arquitetos Associados. Site ArchDaily. Estádio Jornalista Mário Filho | Maracanã. ArqGuia Rio. Salomão, Maria Helena (org.) Guia da Arquitetura do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016. CENTRO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO RIO DE JANEIRO. Guia da arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2001.