ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Instagram
Ícone do Tik Tok
Facebook
Kwai
Whatsapp

Quem foi Francisco Cabrita, engenheiro e professor
23 Fevereiro 2021 | Por Fernanda Fernandes
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp
cabr letreiro
Muro da Escola Municipal que homenageia o professor. Imagem: Facebook da instituição. Uso amparado pela Lei 9610/98

Francisco Carlos da Silva Cabrita (1857-1923) foi uma importante figura no campo da Educação, na época de transição entre Brasil Império e República.
Engenheiro, ele exerceu diversos cargos na administração pública republicana.

Foi professor e diretor da Escola Normal do Distrito Federal, antiga Escola Normal da Corte – que formava os futuros docentes da cidade do Rio de Janeiro.
Integrou o grupo que analisou e reformulou os programas de ensino da recém instaurada República, sendo responsável pela área das Matemáticas.

Foi, ainda, diretor do Ginásio Nacional – atual Colégio Pedro II – e diretor-geral da Instrução Pública Municipal do Distrito Federal.

Publicou artigos e estudos em revistas de Educação, além de ter sido autor de livros didáticos, principalmente, nas áreas de Aritmética e de Geometria.

A Escola Municipal Francisco Cabrita (2ª CRE), inaugurada em 1932, na Tijuca, homenageia o educador.

Trajetória ligada à Educação

Francisco Cabrita nasceu em 10 de março de 1857, na cidade do Rio de Janeiro.

Formou-se em Engenharia Civil em 1879, na Escola Politécnica, onde atuou como professor (1884) e como vice-diretor (1891).

Considerada o Berço da Engenharia Brasileira, a Escola tinha sede no Largo de São Francisco, no prédio ocupado, hoje, pelos Institutos de Filosofia e Ciências Sociais e de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Ainda durante a graduação, Cabrita iniciou sua carreira no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, como docente e secretário auxiliar da direção.

cabr epf 
Escola de Formação Paulo Freire, antiga Escola Normal do DF, onde Cabrita foi diretor logo após a Proclamação da República. Divulgação

Com a Proclamação da República, no final de 1889, ocorreram novas mudanças. Francisco Cabrita foi nomeado diretor da Escola Normal do Distrito Federal – da qual era, naquele momento, professor de Geografia –, por Benjamin Constant, antigo diretor e então ministro da Guerra.

A instituição funcionava no prédio que abriga, hoje, no Centro, a Escola de Formação Paulo Freire, que passou a ter sob sua responsabilidade o Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro – Anísio Teixeira.

Na ocasião, o educador foi incumbido de estruturar uma reforma, cujo objetivo era reorganizar o ensino normal e primário.

Cabrita dirigiu, ainda, o Ginásio Nacional, atual Colégio Pedro II, onde ficou conhecido pelo “espírito disciplinador”.

cabr retrato200
Francisco Cabrita na época em que foi diretor do Centro de Memória Institucional do Iserj. Domínio público

Entrevista de Francisco Cabrita ao Jornal O Paiz

Em matéria publicada na primeira página do jornal O Paiz de 23 de abril de 1906, Francisco Cabrita é apresentado como alguém “de reconhecido prestígio e de indiscutida competência”.

Na entrevista concedida ao periódico, ele demonstra pessimismo quanto à necessidade de os poderes públicos destinarem recursos para a instrução primária e critica a falta de reconhecimento do valor da instrução por parte dos pais.

“Acho [a obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário] belíssima conquista, mas que jamais se executará, porque não haverá governo decidido a gastar com a instrução primária o que ela merece e o que lhe imporia a gratuidade. [...] Ainda assim; não haveria meios de obrigar os pais levar os filhos à escola; nem castigos, nem multas, nem prisões. O mal é dos costumes; o povo ainda não compreende, não sabe o valor da instrução – isto que é preciso ensinar-lhe primeiro, sem ser pela compressão.”

Publicações e contribuições para a Matemática

Francisco Cabrita colaborou em diversas revistas pedagógicas, como O Estudo e A Escola Primária, editadas pela professora Esther Pedreira de Mello.

Também escreveu prefácios de livros, além de estudos e artigos em diferentes áreas do conhecimento, como Geografia, Língua Portuguesa e Aritmética-Geometria.

cabr livro det
Detalhe da folha de rosto da segunda edição da obra de Cabrita, publicada em 1894. Fonte: O Buquineiro. Imagem: domínio público

E foi na Matemática que mais se destacou, por meio de textos teóricos e com estratégias de ensino.

Teve atuação relevante no movimento de sistematização da Álgebra para o ensino elementar, na qual o ensino dos normalistas e do secundário seria um pouco mais aprofundado.

Escreveu as obras Curso de matemáticas elementares (1883) e Elementos de Geometria (1890). Nesta, Cabrita fez uma adaptação da obra do matemático francês Alexis Claude de Clairaut, ora traduzindo, ora escrevendo por conta própria.

Francisco Carlos da Silva Cabrita morreu em 28 de novembro de 1923, no Rio de Janeiro. Foi casado com a professora Amélia Frazão de Araújo Cabrita, com quem teve quatro filhas, que também seguiram a carreira do magistério.

 

Fontes:
Dicionário de Verbetes do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ).
Site da Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1883.
MACIEL, P. R. C.; SILVA, E. S. da. A Revista A Escola Primária (1916-1938) e os Saberes a e para ensinar Matemática. Revista de História da Educação Matemática, 2020.
MARQUES, Gabriel Rodrigues Daumas. A Educação do Corpo e o Protagonismo Discente no Colégio Pedro II: mediações entre o ideário republicano e a memória histórica da instituição (1889-1937). Rio de Janeiro, 2011.
MARQUES, Jucinato de Sequeira. O Fio e os Rastros da Escolarização do Distrito Federal  (1890-1906). UFRJ, Rio de Janeiro, 2015.
RODRIGUÊS, J. S.; COSTA, D. A. da. A Escola Primaria: Francisco Cabrita e a Álgebra para o ensino elementar. Zetetike, Campinas, SP, 2020.
SANTOS, Heloisa Helena Meirelles dos. Benjamin Constant e os gabinetes de Física e Química da Escola Normal da Capital Federal (1890-1892). Revista de História e Historiografia da Educação. Curitiba, 2017.
VALENTE, Wagner Rodrigues. Positivismo e matemática escolar dos livros didáticos no advento da República. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, 2000. 

 
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp
MAIS DA SÉRIE
texto
Tarsila do Amaral, defensora da arte com o olhar brasileiro

Tarsila do Amaral, defensora da arte com o olhar brasileiro

17/01/2022

Patrona da E.M. Tarsila do Amaral (5ª CRE), conheça a trajetória de uma das maiores representantes da pintura no Brasil.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Artur Azevedo e seu papel na criação da ABL e do Theatro Municipal

Artur Azevedo e seu papel na criação da ABL e do Theatro Municipal

21/09/2021

O jornalista fez intensa campanha, que resultou na lei de criação do imponente teatro da Cinelândia.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Vital Brazil descobriu como neutralizar o veneno de cobras brasileiras e doou patente para o Estado

Vital Brazil descobriu como neutralizar o veneno de cobras brasileiras e doou patente para o Estado

11/05/2021

Cientista trabalhou para se formar em medicina e foi pioneiro na pesquisa em Imunologia. 

Patronos das Escolas Municipais

texto
Marc Ferrez, fotógrafo pioneiro na documentação do Brasil

Marc Ferrez, fotógrafo pioneiro na documentação do Brasil

07/12/2020

A obra de Ferrez é considerada um dos principais registros visuais do século XIX e do início do século XX.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Affonso Penna: inovou ao nomear ministros com requisitos técnicos, mas não fugiu ao contexto ao privilegiar os cafeicultores

Affonso Penna: inovou ao nomear ministros com requisitos técnicos, mas não fugiu ao contexto ao privilegiar os cafeicultores

30/11/2020

Aulas on-line da professora de História da E.M. Affonso Penna falam sobre as práticas políticas da Primeira República.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Grande Otelo e o imaginário racial brasileiro no século XX

Grande Otelo e o imaginário racial brasileiro no século XX

19/10/2020

  Conheça a trajetória do ator negro que dá nome a duas unidades de ensino da Rede Municipal.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Maria Montessori: feminista, cientista e educadora

Maria Montessori: feminista, cientista e educadora

31/08/2020

Uma das primeiras mulheres a se formar em Medicina e a exercer a profissão na Europa, ela confrontou governos totalitários e revolucionou a Educação no mundo.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Aracy de Almeida, cantora famosa e mulher emancipada

Aracy de Almeida, cantora famosa e mulher emancipada

19/08/2020

Nascida no subúrbio do Rio, Aracy cantou para as multidões e fez o que quis da vida em plena década de 1930.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Tia Maria do Jongo e a conservação da cultura ancestral

Tia Maria do Jongo e a conservação da cultura ancestral

24/07/2020

Ela ensinava crianças em casa para manter viva a tradição.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Nelson Mandela, símbolo de luta pela igualdade racial e pelos direitos humanos

Nelson Mandela, símbolo de luta pela igualdade racial e pelos direitos humanos

17/07/2020

Primeiro presidente da África do Sul eleito democraticamente, ele dá nome a Ciep no bairro de Campo Grande (9ª CRE).

Patronos das Escolas Municipais

texto
José de Alencar, fundador da literatura brasileira

José de Alencar, fundador da literatura brasileira

30/04/2020

O autor começou a escrever de forma mais próxima ao modo de falar dos brasileiros e não mais com o português usado em Portugal.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Carlos Chagas e a importância das pesquisas científicas no combate às epidemias

Carlos Chagas e a importância das pesquisas científicas no combate às epidemias

22/04/2020

  Durante a pandemia da gripe espanhola, população clamava para ele assumir a gestão da saúde pública. 

Patronos das Escolas Municipais

texto
Clementina de Jesus, samba e ancestralidade

Clementina de Jesus, samba e ancestralidade

07/02/2020

Lançada artisticamente após os 60 anos de idade, sua voz e seu repertório marcaram a cena musical brasileira, exaltando elementos da cultura negra.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Juliano Moreira e a luta contra o racismo nas teorias psiquiátricas

Juliano Moreira e a luta contra o racismo nas teorias psiquiátricas

02/01/2020

Considerado o pai da psiquiatria científica brasileira, Juliano Moreira venceu as dificuldades impostas por ser negro e de classe social baixa no século XIX.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Rachel de Queiroz e a escrita regionalista

Rachel de Queiroz e a escrita regionalista

14/11/2019

Homenageada pelo Espaço de Desenvolvimento Infantil Rachel de Queiroz (1ª CRE), na Praça Onze, a escritora conhecida por O Quinze foi professora de História, tradutora e a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL).

Patronos das Escolas Municipais

texto
Graciliano Ramos: a subjetividade do sertão

Graciliano Ramos: a subjetividade do sertão

22/10/2019

O livro Vidas Secas, traduzido para 12 línguas, é um clássico da problemática dos retirantes nordestinos.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Santos Dumont, um inventor genial

Santos Dumont, um inventor genial

17/10/2019

A partir dele, a humanidade foi capaz de voar com um aparelho autônomo, mais pesado que o ar, e dirigível.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Agostinho Neto, “poeta maior” e primeiro presidente de Angola

Agostinho Neto, “poeta maior” e primeiro presidente de Angola

17/09/2019

Homenageado em 17 de setembro em Angola, Dia do Herói Nacional, Agostinho Neto engajou-se na luta pela libertação de seu país. Sua poesia é marcada pela resistência e afirmação da identidade africana.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Escola e creche municipais têm nome em homenagem à poetisa Cora Coralina

Escola e creche municipais têm nome em homenagem à poetisa Cora Coralina

20/08/2019

Saiba mais sobre a autora que encantou Carlos Drummond de Andrade.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Cecília Meireles: a poeta que era mestre na arte de ver o mundo

Cecília Meireles: a poeta que era mestre na arte de ver o mundo

22/06/2015

Educadora, intelectual e autora de preciosidades da literatura nacional, Cecília Meireles alçou a poesia a um novo patamar, por sua maneira toda especial de ver a vida.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Elis Regina, estrela da música popular brasileira

Elis Regina, estrela da música popular brasileira

07/04/2015

O Ciep Elis Regina, da comunidade Nova Holanda, na Maré (4ª CRE), deve seu nome a uma das melhores cantoras do Brasil.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Castro Maya, o mecenato e a consolidação do modernismo

Castro Maya, o mecenato e a consolidação do modernismo

13/01/2015

O empresário que fabricava um dos produtos mais populares do Rio, a gordura de coco Carioca, também foi um dos maiores incentivadores do movimento modernista brasileiro.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Anna Amélia: a poetisa apaixonada por futebol

Anna Amélia: a poetisa apaixonada por futebol

05/01/2015

Ela agitou os salões cariocas, foi musa dos estudantes, lutou pelos direitos das mulheres e se casou com o primeiro goleiro da seleção brasileira de futebol.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Donga, pioneiro do samba e da música popular brasileira

Donga, pioneiro do samba e da música popular brasileira

25/11/2014

Ele não foi apenas o protagonista da primeira gravação de um samba no Brasil, mas, também, personagem importante na história da difusão e orquestração da música do Rio de Janeiro.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Mestre Valentim: um ás das artes do Rio colonial

Mestre Valentim: um ás das artes do Rio colonial

19/11/2014

Além de inúmeras obras de ornamentação feitas para as igrejas, ele projetou a primeira área pública de lazer do Brasil e foi pioneiro na arte da escultura em metais.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Aleijadinho, um mestre do barroco brasileiro

Aleijadinho, um mestre do barroco brasileiro

11/11/2014

A obra do maior artista do período colonial brasileiro é tida como uma das mais importantes matrizes culturais do país.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Francisco Palheta e o cafezinho do Brasil

Francisco Palheta e o cafezinho do Brasil

28/10/2014

Fatos curiosos marcaram a introdução da cultura do café em nosso país, pelas mãos de um desbravador da Amazônia.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Oswald de Andrade e o redescobrimento do Brasil

Oswald de Andrade e o redescobrimento do Brasil

20/10/2014

Há 50 anos morria um dos escritores que mais impactaram a arte brasileira do século XX.

Patronos das Escolas Municipais

texto
O advogado da favela

O advogado da favela

07/10/2014

Bento Rubião, que dá nome a um Ciep na Rocinha (2ª CRE), tornou-se conhecido por defender moradores de comunidades removidas e teve suas teses incorporadas à Constituição de 1988 e ao Estatuto da Cidade.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Raul Pederneiras: um precursor da HQ no Brasil

Raul Pederneiras: um precursor da HQ no Brasil

30/09/2014

Suas técnicas de ilustração revolucionaram a imprensa carioca da Belle Époque.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Júlia Lopes de Almeida, a primeira escritora profissional do Brasil

Júlia Lopes de Almeida, a primeira escritora profissional do Brasil

26/08/2014

Patrona de uma escola municipal localizada no bairro de Santa Teresa, ela já foi considerada a maior romancista da geração que sucedeu Machado de Assis.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Portinari, o filho de lavradores que se tornou conhecido mundialmente

Portinari, o filho de lavradores que se tornou conhecido mundialmente

07/07/2014

Candido Portinari pintou intensamente. Cenas de infância, circo, cirandas e também a dor da gente brasileira. A Escola Municipal Candido Portinari, da 11ª CRE, em Pitangueiras, deve seu nome ao grande pintor.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Tiradentes: uma breve história do herói nacional

Tiradentes: uma breve história do herói nacional

16/04/2014

Mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier é inspiração para estudos acadêmicos, tendo sua trajetória gerado obras literárias, filmes e peças teatrais, além de ser patrono de uma escola municipal localizada no Centro (1ª CRE), a E.M. Tiradentes. 

Patronos das Escolas Municipais

texto
Segue viva a alegria de Lamartine Babo

Segue viva a alegria de Lamartine Babo

01/04/2014

Marchinhas de carnaval, hinos dos clubes de futebol cariocas e clássicos das festas juninas são uma herança sempre presente do compositor entre nós.

Patronos das Escolas Municipais

texto
Centenário de nascimento de Vinicius de Moraes

Centenário de nascimento de Vinicius de Moraes

18/10/2013

Um dos grandes artistas brasileiros do século XX, Vinicius era apaixonado por cinema, música, poesia e, sobretudo, pela vida.

Patronos das Escolas Municipais

texto
João do Rio e a construção simbólica do Rio de Janeiro

João do Rio e a construção simbólica do Rio de Janeiro

23/05/2013

A cidade foi, sem dúvida alguma, o assunto preferido de João do Rio, já que ela exemplificava, como nenhuma outra, a transição do país para a fase de República.

Patronos das Escolas Municipais

texto
João do Rio: o cronista da belle époque carioca

João do Rio: o cronista da belle époque carioca

23/05/2013

Mestre da crônica como registro de época, o jornalista fez uma verdadeira etnografia do Rio de Janeiro nos anos 1910 e 1920: das altas esferas sociais aos grupos mais marginais.

Patronos das Escolas Municipais